Senta & Xperia!

Precisa de assistência técnica para smartphones da Sony no Rio de Janeiro?????

Seus problemas apenas começaram: senta e xperia!

Há 4 dias tento falar com a PLL BARRA, única assistência técnica para smartphones da Sony em todo o estado do Rio de Janeiro. Quando não dá sinal de ocupado, racha de chamar e nenhuma alma atende.

Email? Preencha o formulário no próprio site da assistência, espere alguns minutos e receba seu formulário de volta, acusando que o destinatário não existe naquele endereço.

Série a Sério – Crônica do Véio

No sábado me permiti largar os livros para distrair e renovar as forças. Assisti a mais um fiasco da seleção de futebol. No início da madrugada de domingo vi um ex-cinturão do MMA apanhar de novo, e feio. No final da tarde, foi a vez do meu Flamengo mandar outro fiasco, mas é inegável que temos os melhores administradores financeiros do futebol. Um dia, talvez tenhamos até futebol.

Durante o jogo da seleção o Galvão repetiu o bordão – agora mantra – da responsabilidade que o jogador sente quando veste a camisa canarinho… durante uns segundos voltei no tempo.

“Seleção Canarinho” foi termo cunhado pelos idos de 1954, quando o Brasil aposentou a camisa branca da memorável derrota para o Uruguai em 1950, assistida por mais de 170 mil brasileiros, no Maracanã da Geral. Perdemos em 54, mas fomos campeões em 1958, bicampeões em 1962 e tricampeões em 1970 – essa eu assisti na TV, a última Copa em preto e branco. Foi uma ascensão meteórica ao topo do futebol: do mico de 50 ao tricampeonato vinte anos depois.

De fato, foi uma era em que fazia sentido dizer que a cor da camisa pesava. Depois de 70, mesmo com o Tetra e o Penta, o Brasil deixou de ser melhor que as demais seleções. Tivemos inovações, do carrossel holandês ao tic-tac recente da Espanha, mas o Brasil insiste em repetir os mesmos jogadores do fiasco de 2014, que por sua vez insistem nos seus mesmos erros. Mas, devo reconhecer, desta vez não choraram em público.

A narração do Galvão há muito não faz sentido. O Brasil que Galvão enxerga/entrega é o de 2015, mas ele vende/anuncia o de 1970. Ele trata os fiascos como superáveis pelo simples fato de você acreditar e continuar no canal. Faz o mesmo na Fórmula 1, vendendo os campeões de 1972 até 1991, mas embalando, quando muito, com um terceiro lugar por ano. Mesmo assim, a cada manhã de domingo lança a expectativa de que no domingo seguinte será melhor. Faz parte, basta continuar fazendo acreditar, quem quer.

Perdemos em quase todos os esportes. Não temos tenistas como Guga, nem velejadores como os Grael, nem pilotos como Fittipaldi, Piquet e Senna, nem mesmo um governo com economistas como os do plano real. E o dragão voltou.

Os Galvões da política estão aí. Sempre criando a expectativa de que amanhã será melhor, contanto que você não mude de canal.

Isqueiros e Cartões

Há 40 anos, quando comecei a fumar(arghhh!), poucas coisas frustravam mais do que um isqueiro negando fogo quando batia a ânsia de acender um cigarro. O vício elevava esse apetrecho para a seara da confiança, o que justificava pagar uma fortuna por um ZIPPO à prova de vento, que na maioria das vezes funcionava permissivamente no interior de prédio onde sequer havia uma leve brisa para desmanchar os baforados círculos de fumaça. A bem da verdade, os populares e inovadoramente descartáveis CRICKET igualavam a sua eficiência no dia a dia.

Há cerca de 20 anos deixei de fumar cigarros comuns, e há 10 anos me livrei das cigarrilhas, mas é impressionante como algumas sensações nos acompanham. Não a da falta do tabaco.

Abri minha conta no Banco do Brasil assim que completei 18 anos. Aos 20 anos me tornei seu empregado e lá trabalhei por 31 anos. Até o início deste ano nunca havia precisado de outro Banco e tinha os cartões de crédito do BB como bastantes, nas bandeiras Visa, Amex e Mastercard.

Porém, como minha gerente de contas do BB não respondia meus emails, nem retornava minhas ligações e o banco não atendeu dois pedidos de transferência da minha conta para outra agência, abri uma conta no Itaú e levei para lá os itens bancários para os quais é conveniente ter um gerente de contas… gerenciando.

Até então, tirando a questão da gerente de contas, eu quase não tinha o que reclamar, mas hoje tive uma segunda experiência, em seis meses, na qual o Banco do Brasil negou fogo e se comportou como um CRICKET ante qualquer vento, juntamente com o Bradesco.

Minha filha havia feito uma compra com o seu cartão da agência do Bradesco onde recebe o pagamento. Por algum motivo, que não era de limite ou crédito (de fato nunca sabemos a verdade), a transação foi recusada. “Sem problemas filhinha, usemos os supercartões do superpapai!”

As três bandeiras, todas negadas. Liguei para a operadora do BB e a atendente confirmou que não havia nenhum problema e ainda fez questão de ditar o limite disponível, inclusive centavos – muito, muito superior ao valor da compra, e sugeriu que o problema era na loja.

Como uma bola de ping-pong, religamos para o SAC da loja e tentamos novamente. Nada. Incluímos, derradeiramente, um cartão virtual que não havia sido tentado antes, mas nada de o BB autorizar. Desta vez, sem ter a quem recorrer, fiquei com a sensação de estar em campo aberto, com fósforos e ventania.

Lembrei do Itaú e lamentei ter achado desnecessário ter outro cartão de crédito com bandeira idêntica àquelas do BB… mas, será que não seria a mesma coisa de BB e Bradesco?

Foi aí que me lembrei do cartão Nubank Brasil, que havia pedido por ser um cartão com relacionamento totalmente digital e que, afinal, não tinha custo. Recebi rápido, sem burocracia, sem ser por eles previamente conhecido, sem ter trabalhado lá, sem ter ido a nenhuma agência, sem a imposição de um gerente de contas. Mas, obviamente, com um limite bem menor do que no BB.

Pedi à atendente da loja para tentar o cartão NuBank… e não é que foi de primeira! A aprovação foi imediata, mesmo com o valor da compra correspondendo a quase 50% do meu limite.

Não era problema da loja, nem do pedido, nem do comprador. Era um problema de confiança, e de respeito que não tem preço.

De nada vale a grife de um fornecedor gigante se ele não entrega. Fico com a simplicidade nos procedimentos. No NuBank você gerencia tudo pelo smartphone, sem firulas, sem oferta de títulos de capitalização, sem anuidades e com entrega tempestiva.

O cartão é um Mastercard Platinum Internacional, de uma cor lilás alegre, adequada para afastar essas frustrações com a seriedade vazia da concorrência.

A princípio despretensioso, é um cartão que custa como um CRICKET, mas funciona como um ZIPPO.

Xperia Z3 e Z3+ Dual – Pesos de Papel

tijolo3Em outubro/2015 meu filho comprou um Z3 Dual. Em dezembro também resolvi testar o Xperia e comprei um Z3+. Ao final de janeiro/2016 ambos viraram peso de papel.

Aí você pergunta: porque não acionaram a garantia? Não é o caso e a decepção foi tão grande que não queremos mais Sony.

O dele trincou a tela, problema crônico já relatado por muitos usuários na web. O meu, frustação total. Fiz uma viagem e tive que recorrer ao smartphone da minha mulher todas as vezes que queria fotografar, pois o superaquecimento do Z3+ impedia a realização de fotos. É realmente non sense você tirar o smart do bolso querendo aproveitar um momento que não vai se repetir e ele nega fogo.

O irônico é que, quando pesquisei sobre o modelo, achei ótimo o botão exclusivo para acionar rapidamente a câmera, que, segundo a propaganda, é para você não perder nenhum momento da sua vida. Ledo engano, ele funciona, mas só para avisar que a câmera será desligada para esfriar.

Eu o carregava no bolso e tenho a impressão de que ele não se desligava, ou ligava/desligava constantemente, gerando o aquecimento excessivo. Não é um problema do bolso, pois esses aparelhos devem ser projetados para serem guardados ali, onde uma boa parte das pessoas os deixam.

Depois disso, os botões de comando começaram a sumir ou a aparecer parcialmente, num verdadeiro jogo de gato e rato. Irritante.  E vale o comentário para outras marcas: o uso dos botões de comando na tela reduzem seu tamanho em quase meia polegada durante a maior parte do uso. Compre 5″, leve 4,5″.

Li que alguns pequenos tombos, mesmo de 30cm, são suficientes para trincar a tela do Z3 e aí ganha importância o péssimo formato do aparelho, que vive tentando escorregar das mãos. A posição dos botões também é péssima.

A Sony parece boa em TVs e notebooks. No início dos anos 2000 tive um embate com eles por conta de uma câmera digital que tinha problema no sensor de CCD que, simplesmente, “borrava” as fotos até sumir de vez. Apesar de um recall mundial, eles se recusaram a consertar a minha câmera, que havia sido comprada no exterior.

Com isso, eu disse que nunca mais teria produtos Sony e consegui manter a posição por mais de uma década. Aos poucos, os filhos foram crescendo e me dobraram. Retornei à marca, mas aprendi que quem trai uma vez, vai trair sempre a sua confiança. E a Sony sabia do problema de superaquecimento, lançou um update que não resolveu o problema, mas continua empurrando seu produto.

Enfim, a Sony não está conseguindo ganhar seu público, que ainda recorre a ela na esperança de ter um produto de qualidade e que acaba comprando um mero peso de papel. Na prática, não vejo diferença entre ela e aqueles vendedores da web que mandam um tijolo no lugar do smartphone. O resultado é o mesmo.

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Hoje, 25/02/2016, recebi convite e participei de uma pesquisa enorme, mal formulada, mal desenhada e, por isso, com textos desnecessariamente repetitivos. Enfim, chata, que levou quase meia hora para ser respondida. Fiquei cansado e o questionário só reforçou minha opinião de que a Sony está perdida e deveria deixar de fabricar smartphones para focar no que ainda sabe fazer. É triste ver gente empenhada, mas sem condições de competir.

Quando o assunto é Sony Mobile as surpresas não param! Hoje, respondendo a um amigo, descobri que eles não têm assistência técnica no Rio de Janeiro.
Por chat descobri que há uma assistência técnica a 40Km da minha casa… e não moro mal. São 160Km de chão se tudo der certo e só forem necessárias duas idas(e voltas). Essa assistência técnica não atende telefone e quando se usa o próprio site do grupo para fazer contato por email, o email retorna dizendo que o destinatário não existe!!!??????? Ora, mas o remetente – que é o site  deles – não é o mesmo destinatário? Parece software bugado da Sony…