Moto Z [ebra] e sua Morte Súbita

MoRto Zzzzzz… Dlenovo, aquele que desmaia antes mesmo de a energia acabar!

Em outubro/2016 estava frustrado com um smartphone top da Sony e resolvi comprar o Moto Z. A Sony já havia demonstrado seu desrespeito quando lançou sua primeira câmera digital no Brasil, no início dos anos 2000. Câmera cheia de problemas, com o vício oculto dos pixels do sensor que morriam e da qual fui um infeliz proprietário.

Voltando aos smartphones, eu havia ido para a Sony a partir da Samsung, especialmente por conta do fiasco da linha S6 e depois da melhorada, mas apenas remediada, linha S7. E, especialmente, por conta do abuso que a Samsung perpetuou em te vender a memória do aparelho, mas lotá-la de coisas que só interessam a ela e que você não consegue desinstalar.

Então, uma vez frustado com a Sony; com a odiosa prática de bloatware da Samsung; e, sem cogitar a escravidão do iPhone, para onde correr? Fui para uma que hoje vejo ombreada com a Sony, na posição de pior de todas: a Motorola by Lenovo, com seu Moto Z cuja bateria, em menos de um ano, apresenta metade da saúde plena (indica 100% de carga com apenas 1200mAh acumulados) e, para complicar ainda mais, impede que você use os 20-15% restantes, pois o aparelho simplesmente apaga – o que batizei de “Morte Súbita”.

Dou o Moto Zebra como perdido e pretendo fazer um vídeo me aventurando para a troca da bateria. Se der certo, o Moto Zebra será meu smartphone secundário; se não der, prometo um espetáculo de quebra-quebra, compressão e lançamento ao vaso sanitário, lugar para o seu merecido descanso eterno.

Na próxima versão incluirei as estatísticas de monitoramento da bateria e cópia das telas sobre saúde, desempenho, etc.

Por enquanto, vamos ficar nesse conteúdo de apenas 1200mAh, mas sem morte súbita.

E o Moto X4 ?
Enquanto Eike Batista dizia que o “X” utilizado por ele no nome de suas empresas estimulava a multiplicação, eu dizia que também significava algo proibido, que não deveria ser feito, como as placas de rua que proibem parar e estacionar. Hoje, o X4 unifica o que Eike e eu pensávamos: significa manter 4 vezes mais distância dessa marca.

Reclame Aqui: https://www.reclameaqui.com.br/motorola-do-brasil/bateria-do-moto-z-e-um-fiasco_Tw4KPcTh07Q5ENji/

p/s: depois de escrever esse post descobri um fórum sobre esse problema de projeto da linha Moto Z. É este: https://forums.lenovo.com/t5/Moto-Z/Moto-Z-Bateria-descarregando-mais-r%C3%A1pido-e-Aparelho-desligando/td-p/3820369/page/8

O mais engraçado é que é um fórum no site da própria Lenovo/Motorola, criado por consumidores enganados e abandonados pela marca, que criticam a empresa, mas o fórum não é tirado do ar… Parece um comportamento da empresa do tipo: “Essa gentinha não me atinge.”

Sinteco: quem quer benfeito, faz. Quem não quer, paga caro pelo malfeito.

Temos piso de tacos no apartamento. Achamos descabido trocar um piso de madeira em excelente estado por piso frio. Embora este seja mais prático para manter e usar, aquele tem seu charme, sua raridade e tende a se tornar quase uma exclusividade.

Com a decisão de manter o piso de madeira, cabia renovar o seu revestimento. Antes tínhamos colocado poliuretano – custava caro na época, mas resistiu com louvor ao crescimento de um casal de filhos e a 23 anos de intempéries. Ao final, ainda conservava os traços de regularidade no lixamento do piso e do revestimento impecável feito por um Profissional(com “P”) das antigas.

Desta vez, contratamos a Sinteco Gênesis para revestir com Bona Wave, por três principais motivos: ficaríamos no apartamento, então teria que ser um produto à base de água; a empresa aceitou fazer a sala em duas etapas – era necessário movimentar os móveis para um lado e depois para o outro; escolhemos o Bona Wave por atender à questão de não ter cheiro, secar rápido e apresentar elevada resistência (em comparação aos demais, menos o Traffic).

Por conta dessas conveniências, topamos o preço de R$ 85/m² – que consideramos alto, mas esperávamos um resultado que repetisse a satisfação que tivemos há 23 anos. Infelizmente, não foi o que aconteceu.

O piso ficou com muita ondulação visível. Quartos e corredor ficaram apenas aceitáveis, mas a sala foi um desastre. A segunda metade, última parte do trabalho, foi feita a toque de caixa e ficou sofrível. A primeira parte, com algumas marcas que não foram retocadas, ficou só ruim.

Tentei por várias semanas marcar para que os retoques fossem feitos, mas o máximo que consegui foi uma promessa de que seria feito no dia “x”, sem falta… Se acreditássemos, estaríamos esperando até hoje, mas fiz questão de insistir para não deixar dúvidas e para documentar esta avaliação e mantê-la publicada.

Já não tenho a vitalidade de outrora, nem o conhecimento de tudo, mas ainda consigo aprender com facilidade. Então me informei, comprei o Bona Wave, refiz partes e fiz todos os retoques com a inspiração dos profissionais de antigamente – que vi trabalhar, que conheciam de seu ofício e cumpriam o que prometiam. Infelizmente, eu não conseguiria lixar o piso para desfazer todo o trabalho ruim, mas já melhorou bastante e ficamos satisfeitos com o resultado profissional de um amador dedicado.

Amigos europeus não entendem por que no Brasil contratamos pessoas para fazer pequenas obras. Sei que chegaremos no ponto em que eles estão, tamanha é a carência de bons profissionais – no sentido de conhecimento do serviço e de comprometimento com ele.

Enfim, o que vejo é cada vez menos quem se orgulhe do que faz e por isso nunca faz um bom serviço.

Por conta de tudo isso, o melhor para quem quer benfeito é pegar e fazer, como já fazem no primeiro mundo.